terça-feira, 1 de abril de 2014

Presidenta Dilma anunciou obras e falou da redemocratização do país



Em uma solenidade simples, mas de extrema importância para o Rio Grande do Sul, a presidenta Dilma Rousseff e o governador Tarso Genro acompanharam a assinatura do contrato entre o DNIT e a empresa Queiróz Galvão para a construção da segunda ponte sobre o Rio Guaíba.
No seu discurso, o governador destacou a quantidade de obras que estão sendo feitas pelo Governo Federal no Estado, como a BR-448 e a duplicação das BRs116, 386 e 290, entre outras. "O Rio Grande do Sul está passando por um período de realização de obras sem precedentes. Nossa economia vai continuar crescendo em função desta parceria do nosso governo com o governo Dilma", ressaltou Tarso após o ato.
A presidenta Dilma disse que conhece a necessidade da obra por ser uma moradora de Porto Alegre: “Há sempre um ou outro compromisso que acaba ganhando peso significativo na nossa agenda. Na minha, adquiriu peso significativo a segunda ponte do Guaíba, pela importância dessa ponte para a população do Rio Grande do Sul, para o desenvolvimento do Estado e para a qualidade de vida dos porto-alegrenses e integrantes de toda a região metropolitana, e por ser uma demanda histórica de mais de 20 anos”, afirmou.
Dilma e Tarso ressaltaram que o trabalho conjunto permitirá criar as condições para atingir a meta e concluir a construção da segunda ponte em três anos. O consórcio vencedor da licitação começará imediatamente o processo de realocação das famílias que moram nas imediações da obra. As questões de licenciamento também já estão encaminhadas. Além disso, os responsáveis pela obra começarão a “construir as vigas de sustentação da nova ponte para adiantar o serviço", segundo o DNIT.
Redemocratização
Ao final do discurso, Dilma Rousseff, que assim como o governador Tarso Genro lutou pela redemocratização do país, ressaltou a importância da democracia e mencionou os 50 anos do golpe militar que instaurou a ditadura no país: “O dia de hoje exige que lembremos e contemos o que aconteceu. Devemos isso a todos que morreram e desapareceram, aos torturados e perseguidos, a suas famílias, a todos os brasileiros. Lembrar e contar faz parte de um processo muito humano, desse processo que iniciamos com as lutas do povo brasileiro, pela anistia, Constituinte, eleições diretas, crescimento com inclusão social, Comissão Nacional da Verdade, todos os processos de manifestação e democracia que temos vivido ao longo das últimas décadas. Um processo que foi construído passo a passo, durante cada um dos governos eleitos depois da ditadura”.
Texto: Guilherme GomesEdição: Redação Secom

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