sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Governo propõe pagamento de promoções atrasadas a professores



Em mais uma rodada de negociação com o comando de greve do magistério, o Governo do Estado encaminhou, no final da manhã desta sexta-feira (6), a proposta final à categoria dos professores. Entre as medidas levadas à apreciação da categoria está a atualização do processo de promoção dos professores, em atendimento à reivindicação apresentada. No documento encaminhado ao comando de greve, está expressa a disposição do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Casa Civil e outros órgãos, em manter diálogo sobre aspectos relativos à operacionalização da implantação da reforma do Ensino Médio e em abrir o diálogo sobre os vales transporte e refeição com todos os sindicatos representativos de servidores estaduais no âmbito do governo.

No início da manhã, quando a reunião entre representantes do CPERS/Sindicato e do governo estadual começou, três dos 27 pontos originais da pauta de reivindicações da categoria foram trazidos à mesa de negociação pela entidade sindical: calendário para pagamento do piso nacional aos professores, debate sobre a reforma do Ensino Médio e reajuste nos valores referentes aos vales alimentação e transporte.

O documento entregue à presidente do CPERS/Sindicato, Rejane de Oliveira, será analisado pelo comando de greve e levado à apreciação da categoria. Estão incluídos na proposta final ao sindicato respostas às reivindicações da categoria, como a proposta do governo para pagamento das promoções atrasadas de professores, com prazos e blocos definidos, inclusão de servidores do quadro geral ao quadro de escola, ampliação de cargos e realização de concurso para servidores de escolas, além de manifestações favoráveis à concessão de licença-maternidade a servidoras com contrato temporário. De acordo com o secretário estadual da Educação, Jose Clovis de Azevedo, a negociação garante avanços significativos aos professores.

Piso
Sobre o calendário para integralização do piso nacional ao plano de carreira, o governo é taxativo. Sem a previsibilidade do índice de correção do piso não há como fazer calendário para a indexação do valor do piso na carreira.

Representam o poder executivo na mesa, além do secretário Azevedo, a secretária-adjunta da Educação, Maria Eulalia Nascimento, o secretário-adjunto da Fazenda, André Paiva, e o chefe de gabinete da Casa Civil, Flávio Helmann.

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