sexta-feira, 10 de maio de 2013

Lançado Pacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa

 
 
Aconteceu na manhã desta sexta-feira(10) o Lançamento Oficial do PNAIC,numa promoção da 16ª CRE,contando com a presena de todos os professores alfabetizadores da região,do Coordenador Enio Eliseu Cecagnho,dos Orientadores e do Diretor Pedagógico da SEDUC Silvio Rocha.
O Pacto é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.Na abrangência da 16ª CRE são 177 turmas que estarão no PNAIC.
O Coordenador da 16ª CRE Enio Eliseu Cecagno abriu os trabalhos afirmando que este ato  "se reveste de extrema importância transformadora,do verdadeiro papel da escola,chamando atenção de que é uma responsabilidade de todos,O pacto é um conjunto de ações coletivas partilhadas pels famílias,professores e gestores.Cecagno aproveitou para reforçar a participação de todos os presentes para a CONAE e ajudar assim a construir o Plano Nacional de Educação e também a participação nas Assembléias que irão costruir o Orçamento Estadual,encerrou parabenizando os professores alfabetizadores pelo trabalho que estão realizando em todas as escolas da 16ª CRE.
 
Coordenador da 16ª CRE Enio Eliseu Cecagno, abriu os trabalhos
 
 

Presença da SEDUC

 
O Diretor Pedagógico Silvo Rocha da SEDUC destacou que o Rio Grande do Sul é o único estado brasileiro que ainda tem compromisso com a Educação nas Séries Iniciais e salientou que o Pacto é um compromisso partilhado, é responsabilidade de todos inclusive com penalidades. "O novo as vezes nos da medo, porque não sabemos onde está sua fronteira", disse o representante da SEDUC. O palestrante fez uma retrospectiva  dos marcos regulatórios da Educação no país com enfase  neste projeto, instituído pela Portaria 867/2012 e o Decreto 6094/2007 bem como o Plano Nacional de Educação.
Dentre as ações implementadas pela Politica de Alfabetização do Estado, Rocha destacou a do Professor Apoiador que tem como objetivo ajudar o professor referência os equipamentos e materais pedagógicos,como as Pracinhas e a formação. "Muitas vezes existe um problema na gestão,pois os recursos chegam nas escolas mas nem sempre no professor".
A tarefa de alfabetizar não é algo simples, por isso disse Rocha, devemos estar sempre abertos a aprender e trocar experiências exitosas. " O mundo, a vida não para, ela vai além da capacidade das instituições",por isso o papel dos orienatdores será fundamental para que nas formações seja feita esta troca de experiências, das dificuldades aos  acertos.
 
Diretor Pedagógico da SEDUC Silvio Rocha

 

196 professores alfabetizadores iniciam formação

 
Na tarde de hoje segue o encontro com a formação dos 196 professores alfabetizadores nas salas de aula do Campus UCS/CARVI com a  mediação das Orientadoras Luciane Dutra Ribeiro, Jaqueline Domingas Zanella Sbrissa, Maristela Valéria Batisti, Maria Inês Beal, Márcia Maria Pillotto Casagranda, Elizabete Oliveira de Quadros, Rita Magalli Owergorr Gasparetto e Eva Juraci da Silva Morel.

                                             Texto e imagens: Eliana Passarin

Orientadores


Para atuar como orientadores os profissionais passaram por uma qualificação das instituições credenciadas pelo Ministério da Educação,no Rio Grande Do Sul estiveram a cargo das formações a UFPEL e a UFSM. O Orientador de Estudo recebeu a formação pela universidade parceira de 200 hs/a, e tem o compromisso de repassar aos professores alfabetizadores de sua rede cumprindo assim a função de multiplicadores.

Professores Alfabetizadores

O curso de formação para os Professores Alfabetizadores é de 120 horas e será ministrado pelos Orientadores de Estudos, e será composto da seguinte forma: Encontros mensais totalizando 84 horas, onde o número de encontros estará a critério da universidade;

Seminários, totalizando 8 horas;

Atividades extraclasses, totalizando 28 horas; Aplicação de trabalhos nas turmas em que leciona.

O curso é presencial e tem dois anos de duração.

Em 2013, a ênfase será em linguagem e, em 2014, em matemática.

Em cada ano, a duração total será de 120 horas, com a realização de encontros presenciais ao longo do ano letivo.

Os professores que atuarem nas turmas de 1º ao 3º ano e em turmas multiseriadas receberão uma bolsa de R$200,00.

Alfabetização

Aos oito anos de idade, as crianças precisam ter a compreensão do funcionamento do sistema de escrita; o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos mais complexos; a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.

No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, quatro princípios centrais serão considerados ao longo do desenvolvimento do trabalho pedagógico:

1. o Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador;

2. o desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias;

3. conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade;

4. a ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem.

Dentro dessa visão, a alfabetização é, sem dúvida, uma das prioridades nacionais no contexto atual, pois o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para exercer sua função de forma plena é preciso ter clareza do que ensina e como ensina. Para isso, não basta ser um reprodutor de métodos que objetive apenas o domínio de um código linguístico. É preciso ter clareza sobre qual concepção de alfabetização está subjacente à sua prática.
Compromissos

Ao aderir ao Pacto, os entes governamentais se comprometem a:

alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática;

realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo INEP, junto aos concluintes do 3ºano do ensino fundamental;

no caso dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido às Ações do Pacto, para sua efetiva implementação.


Para conhecer melhor o Pacto

As Ações do Pacto apoiam-se em quatro eixos de atuação:

1. Formação continuada presencial para os professores alfabetizadores e seus orientadores de estudo;

2. Materiais didáticos, obras literárias, obras de apoio pedagógico, jogos e tecnologias educacionais;

3. Avaliações sistemáticas;

4. Gestão, mobilização e controle social.

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